Distribuição Alimentar
A Associação Viver em Alegria tem desde 2001 um protocolo de colaboração com o Banco Alimentar Contra à Fome de Coimbra do qual recebe mensalmente alimentos que são posteriormente distribuídos à população Figueirense mais carenciada.
Deslocamo-nos mensalmente a Cernache, Coimbra com a colaboração da Câmara Municipal que disponibiliza o transporte, afim de efetuar a recolha de alimentos. A instituição apoia mensalmente cerca de 100 famílias. Este serviço é assegurado pelos técnicos da instituição e por um grupo de voluntários, que de forma desprendida contribui para fazer chegar aos mais frágeis da sociedade bens alimentares.
A distribuição alimentar deve ser sempre uma resposta provisória, porque “toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente que lhe assegure e à sua família, a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimentação, ao vestuário, ao alojamento, à assistência médica e ainda aos serviços sociais necessários” (Excerto do artigo 25º da Declaração Universal dos Direitos do Homem)
Hortas Comunitárias
A Associação Viver em Alegria integra o projeto “Verdes Campos” Hortas Biológicas Urbanas e Comunitárias da Figueira da Foz, no âmbito da rede de cooperação interinstitucional da Figueira da Foz sendo Entidade Gestora em parceria com a Câmara Municipal da Figueira da Foz.
Este programa visa a criação de hortas biológicas, urbanas e comunitárias como forma de garantir sustentabilidade ambiental dos espaços, bem como permitir a produção de espécies hortícolas mais saudáveis. As Hortas Urbanas da Várzea têm uma forte componente social, dando prioridade no processo de seleção a famílias carenciadas.
Os utilizadores têm acesso a uma das cinquenta parcelas de terreno, que cultivam de acordo com as normas constantes em documento próprio (normas de funcionamento), um ponto de água, destinada à rega, um local de compostagem, informação/formação sobre regras e modos de produção e de práticas culturais ambientalmente corretas e formação em diferentes áreas, nomeadamente técnicas de agricultura biológica, técnicas de compostagem, sensibilização ao trabalho comunitário, alimentação saudável e higiene e segurança no trabalho.
Pode candidatar-se a utilizador das Hortas Urbanas da Várzea qualquer munícipe ou agregado familiar residente nas freguesias de Tavarede, Buarcos, São Julião, São Pedro e Vila Verde.
Ser para Crescer
O Projeto Ser para Crescer foi fruto de uma candidatura âmbito internacional, promovida pela Fundação Auchan para a Juventude, e financiado entre 2015 e 2017.
O Ser para Crescer é um projeto de natureza socioeducativa que visa apoiar crianças, adolescentes e jovens adultos, bem como as suas famílias, particularmente desfavorecidas, com o intuito de promover e reajustar a integração escolar e contribuir para a igualdade de oportunidades de acesso ao ensino e sucesso educativo, com vista ao bem-estar pessoal e à concretização de projetos de vida
Objetivos:
- Promover a igualdade de oportunidades de acesso e sucesso escolar;
- Fomentar a relação escola-família-comunidade;
- Implementar um programa de educação/sensibilização cívica dirigido a crianças e adolescentes;
Banco da Maternidade e da Criança
O Banco da Maternidade e da Criança é fruto da uma candidatura ao Prémio BPI Solidário 2017.
O projeto destina-se à criação no Concelho da Figueira da Foz de um Banco da Maternidade e da Criança e terá início em setembro de 2017.
O Banco da Maternidade e da Criança é um instrumento de auxílio e combate à pobreza na primeira infância, irá funcionar como polo agregador de bens e equipamentos destinados à maternidade, bebés e crianças até aos 6 anos, permitindo uma estreita comunicação e cooperação entre as diferentes entidades que intervém na área da família e infância.
O Banco surge da necessidade de dar uma resposta concreta e proactiva às vulnerabilidades, carências sociais e pedidos de apoio de instituições e famílias do concelho da Figueira da Foz que intervêm na área do apoio à infância e à família.
Pretende-se ainda mobilizar a comunidade cível para a importância do reaproveitamento de equipamentos destinados à primeira infância.
Objetivos:
– Apoiar famílias em situação de vulnerabilidade ou emergência social com bens do Banco da Maternidade e da Criança;
– Disponibilizar apoio psicossocial com vista à reorganização familiar;
– Potenciar a cooperação e gestão de recursos das instituições que intervêm na área da infância e família;
– Reaproveitar bens e equipamentos envolvendo a comunidade civil.
O Projeto contempla ainda uma plataforma online – BMC da Figueira da Foz em que as entidades do concelho podem solicitar através da plataforma os bens necessárias para apoiar famílias referenciadas. A plataforma é uma forma rápida e eficaz de gerir os pedidos das entidades que trabalham na da família e infância.
O projeto tem previsto duas modalidades de apoio, o pontual em que uma família necessita de um bens de forma eventual e por isso não é necessário atendimento ao agregado e o continuo onde pela natureza da situação o apoio será de maior duração, podendo prolongar-se no tempo requerendo para isso atendimento por parte da equipa técnica da instituição.
Pedido de Apoio – BMC da Figueira da Foz
Novas Trajetórias para a Parentalidade
Em 2020 a Associação Viver em Alegria foi uma das instituições vencedoras do Prémio BPI “la caixa” – Infância 2020.
O projeto pretende reforçar e alargar, junto das famílias mais vulneráveis socialmente, programas para o exercício de uma parentalidade positiva desenvolvendo, junto destas, competências e capacidades parentais. Pretende-se implementar programas Educação Parental validados e baseados em evidencia, como é o caso dos programas “Anos Incríveis” e “Mais Família, Mais Jovem”, com vista a sua aplicabilidade nos territórios da Figueira da Foz, Cantanhede, Mira e Montemor-o-Velho.
Objetivos
- Diminuir práticas parentais negligentes, potenciando junto dos cuidadores o exercício de uma parentalidade positiva;
- Contribuir para a permanência das crianças e jovens junto dos seus agregados familiares;
- Fomentar, no nosso território, a aplicação/desenvolvimento de programas parentais inovadores que possam trazer uma nova forma de intervir junto das famílias.
Destinatários
Pais, mães ou outros cuidadores, encaminhados pela CPCJ, Tribunal, Segurança Social, Maternidades e/ou por outros técnicos da rede ou famílias que, por iniciativa própria, solicitem intervenção.